sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sol, meu amigo sol


Falou em sol, lembro logo dessa música do Jorge Ben Jor "O Dia Em Que o Sol Declarou o Seu Amor Pela Terra", porque o astro-rei encanta e me faz brilhar.
Para curitibanos que enfrentam frio, umidade excessiva, chuviscos e mais frio ainda, o sol é artigo de luxo! Sei, sei, tem gente que prefere frio para tomar vinho, dormir mais e o quê mais?
Não vou entrar na discussão de preferências, mas sim, de louvor ao Sol, meu amigo sol, como canta o dinossauro roxo e capitalista Barney . No sol eu:
- Acordo cedo e isso é gratificante!
- Tenho prazer em tomar banho morno e acabo com as manchinhas da psoríase;
- Bebo uma cerveja bem gelada como se fosse água;
- Livre, leve e solta e bem mais disposta!
Sol, meu amigo sol, venha e torne minha pele branca mais bronzeada, conserve minha escova por mais dias, deixe eu brincar por mais tempo na graminha com minha filha e que eu corra meus 5 quilômetros menos tensa!

* O sol retratado é da tela de Vincen Van Gogh Campo de trigo com ceifeiro e sol

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Meus 5 filmes preferidos (e bônus)


Meu cult movie é Paris, Texas do cineasta alemão Wim Wenders. A imagem acima do post, da lindíssima Nastassja Kinski é a cena que me vem a mente: quando ela está num lugar onde as mulheres se exibem sem ser tocadas pelo clientes. E a deprê alucinada de Harry Dean Stanton e sua fixação por Paris, no Texas. Enfim, é meu eleito! (AQUI)

O PODEROSO CHEFÃO - Gosto de toda a saga, mas o filme com o Marlon Brando é a essência dos Corleone. Assisti faz pouco tempo e não me perdoo em não ter visto antes. Acho que foi a melhor obra do Francis Ford Copolla. Além do tom profético do Don, que não queria se aliar aos outros chefões para esquematizar a venda de drogas. "Isso ainda vai matar a Humanidade", diz o visionário. (AQUI)
AMADEUS - Esse filme mexeu tanto com a minha cabeça na época, que fiquei sem falar com ninguém. Sempre fui apaixonada por Mozart, e a visão de Milos Forman, sob a óptica da inveja de Salieri foi sagaz. A risada do jovem Mozart na pele de Tom Hulce deu um tom pop ao filme. AQUI
HAIR - Olha o Milos Forman ai de novo gente! A história é boa. Muito boa! Aguente o musical, vale a pena! (AQUI)
TUBARÃO - Sim, gosto tanto do filme que comprei a caixinha de edição especial de aniversário de 30 anos da película, com os extras do Mr. Steven Spilberg. É a música, a trama, as incansáveis vezes que imitei na praia o ataque do tubarão da primeira vítima. Amity Beach, as câmeras em close up no chefe de polícia, Roy Scheider, quando fica de vigília na praia. São tantos os detalhes que eu contaria o filme inteiro. (AQUI)

Bônus:
PSICOSE - É o conjunto Alfred Hitchcok,trilha sonora, o sangue em preto e branco no chuveiro (acho genial), a personagem de Norman Bates. Também tenho DVD remasterizado. (AQUI)
BLADE RUNNER - Ridley Scott consegue acreditar que Daryl Hannah e Rutger Hauer são bons atores. A trilha sonora de Vangelis e o eterno Indiana Jones, Harrison Ford, de policial durão. Adoro a cena da morte da primeira andróide, que é dançarina e sai correndo com uma capa de chuva plástica e cai no vidro. É uma pintura! (AQUI)
ASSASSINOS POR NATUREZA - Da parceria Oliver Stone e Quentin Tarantino, que me dá sensação de amor e ódio. Eu adoro as personagens, sei as falas e acho a trilha sonora do caralho. Edição 10! Com diz Wayne Gale "fast food para o cérebro". (AQUI)
DOGVILLE - Quando eu comecei a assistir, fiz uma promessa mental "se essa porcaria não melhorar, desisto!' - o enredo engata a partir dos 15 minutos, mas a marcação teatral de Lars Von Trier não é para qualquer um. (AQUI)

* Com certeza terei que fazer outro post com mais filmes que gosto, mas, por enquanto é só pessoal!
** E um especial só com Almodóvar

domingo, 15 de agosto de 2010

15 anos

Hoje faz exatamente 15 anos que adquiri minhas cicatrizes (ver texto ao lado). Não vou entrar em detalhes sobre meu acidente, mas sei que quase morri. A partir daquela data, comecei a acreditar em maktub , ou seja, que no caso da morte, está escrito no destino, hora, local e razão e ninguém escapa.
Enfim, como diz minha irmã, depois de ter escapado de um acidente automobilístico semi-fatal, presumo que viverei mais uns 40 anos. Ou não.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sobre todos os nomes


Usei a imagem de uma lista telefônica, porque era assim, até bem pouco tempo, que se achavam as pessoas nesse mundo. Hoje, basta digitar no Google.
No bate-papo do MSN com a Cris Rangel , me veio a inspiração para escrever sobre nomes de pessoas que marcaram a minha vida. Evidente que contarei a história do meu, Ronise, aceito por mim com mais tranquilidade nos dias de hoje. Como primeira filha e nascida numa época em que não existiam ecografias, fui gestada como menino. Enxoval de menino. E, nome de menino. Juarez, como meu pai. Num abril curitibano, nasce no HC, a única menina. Euzinha. Pânico! Roupas azuis e sem nome definido por quase dois dias. Segundo mamis, o pai sugeriu Júlia, mas ela descobriu que se tratava de uma ex-namorada e vetou a proposta. Até que veio a idéia de tirar o nome Ronise da Revista Pais & Filhos . Como o nome é diferente, escreveram em diversos bilhetes pela casa para memorizar. Em 40 anos de vida, falei apenas com uma outra Ronize, com Z.
Mas, o que quero pontuar nesse post é como existem pessoas de nomes recorrentes na minha vida. Déboras e Maras são muitas. As Déboras não me trazem muito boas lembranças, com exceção da salvadora do engasgamento da bala soft . Uma delas foi professora da faculdade e depois, quando tornou-se colega de trabalho, me ignorou. E eu achava ela tão legal! Uma outra, suburbana, tomou o coração de um antigo amado, pela forma mais suburbana: engravidando. É, passei por isso sim, mas não tenho vocação para personagem de Manoel Carlos: tudo por amor. E teve outra Débora, que de aprendiz, virou colega. Também me esnobou, só porque foi trabalhar em rádio. Tadinha dela, cem anos de rouquidão para você amada!
As Maras são mara!
Mara Vitorino- poeta, sensível, amigona do peito e mãe da linda Flávia , viveu comigo a juventude louca, livre e feliz, embora achássemos que éramos deprês.
Mara Cornelsen- mestra da Tribuna, da Gazeta e fada-madrinha de plantão. O sorriso em forma de gente. Contagia.
Mara Catarina - foi quem me deu a mão, mesmo sem me conhecer. Ariana daquelas de derrubar muito mais que portões de garagem, essa derruba muros, mas é leal!
E assim, tem várias outras pessoas com nomes em comum, incomuns que marcaram minha vida, e que valem muitos posts. Sobre como escolhi o nome Alice para minha filha? Lá no blog MÃE SÓ MUDA DE ENDEREÇO

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Há 3 anos


Há 3 anos nasceu Alice.
De parto normal.
Em 18 minutos.
Mamou no peito no primeiro suspiro de vida,
e assim o fez até os 11 meses.
Chorou pouco e fez rir muito!
Andou com 1 ano e 1 mês.
Nunca usou chupeta ou mamadeira.
Desfraldou faz pouco tempo.
Gosta de princesas, água de coco e dormir.
Faz pose para fotos e desafia na hora do banho,
de comer, de obedecer.
Há 3 anos, o brilho da minha vida tomou outro contorno.
Com a vinda e a vida de Alice!

*Também no blog MÃE SÓ MUDA DE ENDEREÇO

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cabelo, cabeleira, cabeluda


Já tive cabelos, de quase todas as cores, de todos os comprimentos e sempre brigando com os crespos. Mas, esse é um velho dilema feminino: a satisfação com as madeixas, acho que só perde mesmo, com a preocupação com o peso, que insistimos em achar que sempre são três quilos a mais.
Geneticamente venho de uma família cabeluda. Volume não falta. Sobra. Nasci carequinha, para desespero de minha mãe. Ela contava que colava uma fitinha com sabão nos meus cinco fios, a La Cebolinha, e quando tirava, vinha uns fiozinhos e ela chorava. Pois bem, depois de um ano de vida, a cabeleira se mostrou uma marca. Tufos de cabelo para dar e vender, mas minha mãe, muito moderna na década de 70, fazia o modelito Twiggy, curtíssimos, semi-menino.
Depois, na fase criança grande, meio Gal e voltou a uma coisa esquisita, porque meu cabelo alisou misteriosamente. Tive franjinha, cabelos cor de mel e uma espécie de mullets.
Foi então, que, com 10 anos, morando em União da Vitória, fiz o meu primeiro corte de cabelo profissional. Num salão do cabeleireiro super hiper mega master da city, o Italianinho. Não sei se era ou não era, mas fazia o estilo. E fez um corte meio Farrah Fawcett, coisa muito in na época. Todas as meninas da escola queriam o mesmo corte e foram em comitiva no Italianinho. Resultado: só eu fiquei com o corte super chic, porque a vasta cabeleira permitia.
Fase Eva - Eva era uma cabeleireira de bairro que só sabia fazer o seguinte: tosar o cabelo da menininada, permanente nas polacas de cabelos escorridos e fazer penteados com bobes, colocando lenços de cetim multicoloridos. Ela acabou com a carreira de meu cabelo L'òreal, porque eu mereço! Nem liso, nem crespo, uma coisa meio Caçulinha sabe (argh!).
Fase mezzo a mezzo- No cursinho pré-vestibular, inventei de cortar o cabelo só de um lado e do outro, deixar comprido. Ridículo! Além da trabalheira quando o lado curto começou a crescer. Tive que cortar tudo!
Fase Lobão - Isso é para quem lembra do Lobão "vida louca vida", com aquele cabelo no olho, comprido na frente, meio curto atrás e com muito gel. E inclusive, me chamavam de Lobão, também por outros motivos. Próxima!
Fase chanel crespo - Sem muito a dizer. Durou toda a época da faculdade.
Fase tinta no cabelo - Resolvi, há 20 anos, deixar meus cabelos crescerem. Naturalmente escuros, resolvi dar uma cor. E foi do acaju até o vermelho super intenso, que curti muito, porém, como sempre tive muito volume e eram super longos, três caixas de tintura eram demais, sem contar ainda, com a manutenção do vermelho. Difícil!
E agora Ronise? Há um ano radicalizei. Nataly, uma nordestina arretada e de mão cheia para o meu cabelo. Ela acerta sempre, pode colocar uma venda nos meus olhos, a moça dá um jeito. Como contava, ano passado ela meteu a tesoura na cabeleira, fez progressiva, luzes e me deixou outra mulher. Gosto do visual, prático, bonito e que tem minha cara.
Sábado, já estou com hora marcada, ela quer ousar novamente, mas vou esperar setembro!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

E agosto chegou


Bastaram 3 dias de agosto, para consolidar o mês do cachorro louco! E pensar que ainda tem 31 dias. Cadê meu kit de sobrevivência?