terça-feira, 29 de outubro de 2013

NOME AOS BOIS - 26 anos depois

No início da semana, ao explicar que o Titãs compôs uma música chamada NOME AOS BOIS, a um jovem de 22 anos, me veio a ideia de fazer esse post com os "bois" modo F5. Ao lado esquerdo <- os nomes da letra dos Titãs, ao lado direito -> os nominados por essa blogueira.
Quem você acrescentaria?
Garrastazu Feliciano
Stalin Bush
Erasmo Dias Renan Calheiros
Franco Breivik
Lindomar Castilho Marcos Valério
Nixon Thatcher
Delfim Zé Dirceu
Ronaldo Bôscoli Saddam Hussein
Baby Doc Goleiro Bruno
Papa Doc Cabo Bruno
Mengele Richthofen
Doca Street Casal Nardoni
Rockfeller Bin Laden
Afanásio Piovani
Dulcídio Wanderley Bosquila Marco Antonio Herredia Viveros
Pinochet Lalau
Gil Gomes Datena
Reverendo Moon Bispo Macedo
Jim Jones Pimenta Neves
General Custer Al-Kaddafi
Flávio Cavalcante Elize Matsunaga
Adolf Hitler PAOLO ROSSI *
Borba Gato Valdemiro Santiago
Newton Cruz Roger Abdelmassih
Sérgio Dourado Netinho de Paula
Idi Amin Jorgina de Freitas
Plínio Correia de Oliveira Lindsay Lohan
Plínio Salgado Sérgio Naya
Mussolini Mubarak
Truman Mainardi
Khomeini Carminha
Reagan Beira-Mar
Chapman Malévola
Fleury Sarney

* É claro que Paolo Rossi não é nenhum FDP, mas foi o grande algoz na Copa do Mundo de 1982, quando marcou 3 gols na favorita Seleção Brasileira, e desclassificou os sul-americanos, no que ficou conhecido como "tragédia do Sarrià" (o estádio em Barcelona onde realizou-se a partida) wk.
Essa é uma informação que tem que estar no DNA de qualquer brasileiro!!!!

Outra coisa, sem chatices, não há relação entre os citados dos Titãs e a minha lista; alguns, por coincidência deram ritmo e semelhança. Personagens fictícios também alimentaram os novos "bois". Pesquisem quando não souber de quem sem trata, Google existe para isso!

Segue a música:

domingo, 20 de outubro de 2013

Menino Jornalismo morreu por...

- Chapéu opinativo
- Título opinativo
- Gravata opinativa
- Texto opinativo, começando no lead
- Sub-título opinativo
- Box opinativo
- Infográfico opinativo
- E até, créditos opinativos

Não, não é tendencioso, é opinativo!
Rasguem os diplomas!
Fujam para às colinas
Acendam um vela!
Menino Jornalismo non ecxiste mais!

Oremos!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Profissão: JORNALISTA (mas pode ser cozinheira também)

Currículo

Jornalista com DNA de impresso e cabeça aberta para o novo "menino Jornalismo"

Com a formação clássica da década de 90, do Jornalismo basicamente voltado ao impresso, Ronise Vilela, 44 anos, saiu da Universidade Estadual de Ponta Grossa, recentemente com melhor desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes(Enade)no curso de Jornalismo e depois de aventuras e desventuras em trabalhos free-lancer, começou sua carreira no Jornal do Estado, em 1994.
Lá, iniciou sem qualquer experiência na área, atuar na editoria de Esportes, quando fez cobertura diária dos três times da capital: Paraná, Coritiba e Atlético. Em três meses, Ronise assumiu a edição do Paraná Esportivo, onde teve contato e aprendizado mais próximo do funcionamento de todas as etapas do processo do jornal.

Em 1995, a jovem repórter é contratada pela Tribuna do Paraná. Na primeira fase tem a atribuição de reportar os júris populares e, aos poucos, com grandes mestres do Jornalismo Policial como Mara Cornelsen, Ivo Lovato e o saudoso Charles, vai avançando nas pautas do jornal mais popular de Curitiba. Em quase cinco anos de "casa", Ronise teve toda a base para trabalhar em qualquer editoria, pois a setorização "Polícia", que recebe nomes derivados de Segurança, Cidades, Cotidiano ou Geral é a prática do Jornalismo raiz.

No fim de 1999, Ronise começa seu trabalho na Gazeta do Povo e tem a chance de ampliar seu trabalho na reportagem e edição, plantões e contato mais profundo com paginação, fotografia e arte. Fez matérias para área Policial, Geral e Política.

A fim de experimentar outros voos além redação, é selecionada para Assessoria de Comunicação do Grupo Educacional Dom Bosco. Do período em que trabalhou na empresa, aprendeu a fazer Comunicação Interna, deu start na revista dirigida a todos os alunos do complexo e estabeleceu pautas nos mais variados meios de comunicação.

Depois de trabalhar com comunicação no meio corporativo, Ronise começou a trabalhar em 2004 na assessoria do Poder Público, na Secretaria da Justiça e da Cidadania. Ficou até janeiro de 2011. A experiência nas redações ajudou a entender como funciona de forma mais eficaz a relação assessoria-redação, mesmo com as naturais crises entre as partes. As viagens pelo interior do Paraná auxiliaram a ter um panorama diferente do estado, assim como acompanhar os programas de Governo em reportagens e a gerenciar crises.

Nos últimos dois anos, a repórter retornou ao Jornal do Estado, desta vez com o desafio de trabalhar para o Portal Bem Paraná, onde aprendeu a produzir nova forma de notícia na linguagem web, área que muito a atraiu.

Diante de todo o quadro, que pode ou não agradar pessoas, o mercado ou o próprio Jornalismo, Ronise aproveita o tempo para se reciclar, buscar propostas em que possa oferecer a qualidade de seu serviços e levar um pouco do antigo "menino Jornalismo" para o novo "menino Jornalismo". Enquanto isso, prepara alguns pratos na cozinha, outra atividade que aprecia, ainda não profissionalmente.

domingo, 13 de outubro de 2013

Bagunceiros X Arrumadinhos – a batalha da organização

Mais uma coluna FILHOS & FAMÍLIA no Portal Bem Paraná

Aquela sala dos sonhos, o quarto de revista de decoração e outras dependências da casa, de repente se transformam em verdadeiros campos de batalha, com a vinda dos filhos. A menor pessoa da família ocupa o maior espaço. E, em todos os cantos. Quando bebê, o arsenal bebê-conforto, carrinho, cadeirinha, andador, brinquedinhos, fraldas, mamadeiras. Crescem, e o batalhão se transforma em canetinhas, lápis, games e afins continuam a invasão.
Como lidar com essa bagunça sem estresse? Por que há crianças naturalmente mais organizadas que outras¿ É tudo questão de personalidade, exemplo, educação, posicionamento?
A psicóloga clínica Lélia Cristina de Melo, da Escola Mananciais, diz que “as crianças diferem entre si nas diferentes áreas do comportamento humano, mesmo sendo irmãos.

As causas da variabilidade de conduta ocorrem basicamente por razões biológicas (herança genética) e aprendizagem (meio ambiente), sendo que as características de bagunceiro ou arrumadinho baseiam-se principalmente em como o pai e a mãe se comportam neste quesito”.
Com dois filhos, um deles de apenas três meses, a gerente de banco Laura do Carmo, de 37 anos, se assusta com o grau de organização de sua filha mais velha, Carolina, cinco anos. “Eu me considero uma pessoa moderadamente organizada. Não consigo, por exemplo, deixar minha mesa de trabalho e meu carro em ordem. Mas a Carolina é organizada ao extremo. Cheguei a pensar que ela tinha TOC (Transtorno Obsessivo-compulsivo), pois dobra sua roupas, deixa os brinquedos guardados impecavelmente e gosta de se arrumar toda alinhada. Acho que isso é dela mesmo”, descreve a mãe que permite mais bagunça na casa, com a finalidade de proporcionar a liberdade, sem tanta pressão.
“Nos fins de semana eu libero geral e depois digo que vamos todos arrumar, mas que não precisamos nos incomodar com isso. Tenho medo que ela fique muito neurótica e não se permita em viver num caos saudável”, concluiu Laura.

De acordo com a psicóloga Lélia, “a criança organizada, o é, por tendência de sua personalidade ou pela imitação dos que a circundam, como também pela adequada exigência dos seus progenitores”.
Waldy Francino, responsável logístico, vive o dilema bagunceiro e arrumadinho com seus dois filhos de personalidades totalmente diferentes no que se refere à organização. Segundo ele, o Júnior, de oito anos é o mais carinhoso, porém, relapso quanto as suas tarefas, enquanto o mais novo, Lorenzo, de cinco anos é “mais frio”, contudo, super organizado.
“O Lory (como chama Lorenzo) é preocupado com suas roupas, com seu compromisso na escola, cuida do cabelo dos dentes sem que eu e minha esposa nos preocupemos; já o Júnior sabe de suas obrigações, mas faz de qualquer jeito, é o jeito dele, dorme mais cedo e se enrola para acordar e se preparar para ir à escola, mas em compensação, é amável com todos”. Para Waldy, o importante é saber respeitar o modo de cada um.

Nesse caso e em outros similares, a psicóloga Lélia avalia. “Os pais conscientes e preparados primeiramente dão exemplo, depois, ensinam em tom positivo a qualidade de manter a coisas organizadas, até para a criança se beneficiar das consequências da ordem”.

Dicas para contornar a bagunça

- Os pais mantém seus pertences em ordem
- Dão prioridade ao realmente importante (ordem na escala de hierarquia)
- Ajudam os filhos pequenos a realizarem pequenos atos na organização dos ambientes, sem transigir com a desordem (formação de hábitos bons)
- Elogiam as condutas ordenadas e não deixam de observá-las dando-lhe destaque
- Exigem com bom humor
- Orientam com regularidade, sempre, diariamente.